terça-feira, 9 de junho de 2009

Resumo de Aprendizagem - AULAS [02/06 e 04/06]

Entrega dos trabalhos relativos à conclusão da cadeira, dentre eles, o desenvolvimento de atividades de conscientização sobre a mídia em crianças de 5º a 6º séries ou um relatório sobre assuntos abordados na sala de aula. Nesses dois encontros, os alunos expuseram suas experências com as atividades extraclasse. As apresentações terminarão dia 9/06.

terça-feira, 26 de maio de 2009

TIPOLOGIA DO DISCURSO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Língua Portuguesa III
Prof. Antônio Carlos Xavier
Flávia Bruna Ribeiro da Silva Braga

26.05.09
TIPOLOGIA DO DISCURSO
Para Marcushi (Lucerna, 2007, p.152), os discursos merecedores de estudo são divididos em Discursos de Poder e Discursos Populares. Tendo em vista, entretanto, que a divisão feita fora formada em plena ditadura militar brasileira, é necessária uma reestruturação das partes consideradas para o novo contexto sócio-politico-econômico em exercício no Brasil hodiernamente. Sugere-se, pois, uma nova divisão que abarca as variadas formas comunicativas, sendo, necessariamente, interligadas e mutualísticas.
Discurso de Mercado: Vivemos a Era das compras. O discurso capitalista imperativo tem um caráter próprio que reflete no comportamento social e nas decisões políticas. Apesar de ser mostrado explicitamente nos meios de comunicação e basicamente ter vida própria, o poder do mercado é superficial, cheio de vertentes contraditórias, sendo facilmente quebrado pelas decisões dos consumidores, de que é subordinado.
Discurso Político: feito pelos que detêm poder legalmente, sendo esse de governo ou oposição. O discurso político está subjugado, nos países de economia capitalista, ao Discurso de Mercado, sendo influenciado em suas decisões pelo poder econômico. É, entretanto, necessário na hierarquia aparente do controle, pois é comumente mostrado como o mais influente, não o sendo.
Discurso Religioso: É aparentemente independente dos outros discursos. Entretanto, está ligado ao desenvolvimento econômico e político que é imposto ao Brasil desde o “descobrimento”. Sendo a igreja católica a grande aliada do Rei português desde o século XVI, a cultura cristã se tornou um imperativo nas decisões históricas do Brasil. É a mais abordada na mídia e está presente, implicitamente, no discurso político. Por exemplo, nas cédulas do Real: “Deus seja louvado”
Discurso Midiático: Sutil. O poder da mídia tem como seu segredo a manipulação dos canais de comunicação do fato ao leitor. Defende-se com o argumento de ser a defensora dos interesses públicos, sendo, entretanto, um governo dentro de um maior. A flutuação do seu discurso deve-se à sua ligação com o discurso de mercado, de que é servidora real.
Discurso Anônimo: feito pelos diversos componentes da sociedade, abarca desde as celebridades até o simples trabalhador rural. Não detêm pode legal e são submetidos aos interesses dos discursos anteriores, sendo, muitas vezes, o ponto culminante de um discurso político, religioso, midiático ou de mercado. É, entretanto, o real detentor de poder, pois é a partir de seus componentes que se controem as bases dos discursos aparentemente mais fortes. É intrínseco na existência dos outros poderes, todavia, implícito.

domingo, 24 de maio de 2009

Resumo de Aprendizagem - AULAS [19/05 e 21/05]

Foi feita uma atividade sobre o texto de Marchusi sobre os verbos introdutores de opinião, em dupla. Houve uma posteriro discurssão sobre o assunto no contexto midiático. Também foram abordados o conceito de Ato de Fala, na qual é estudada a forma de comunicação entre locutores e ouvintes, suas consequencias e formas. É aí envolvido o ato locutório, ilocutório e o perlocutório. Foi passada uma atividade de correção nos textos sobre o papel da mídia onde cada aluno corrigiria a do outro.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Resumo de Aprendizagem [AULAS 14/05 e 18/05]

Foi abordado os conceitos de subentendidos e pressupostos. Caracteristicas do subentendido, conceitos. Definição de pressupostos e suas características, também os níveis de pressupostos e os mecanismos linguisticos que marcam as informações pressupostas. Houve um exercício em sala para detectar e analisar os pressupostos e os subentendidos nas manchetes jornalisticas.

domingo, 17 de maio de 2009

DISSERTAÇÃO : QUAL O PAPEL DA MÍDIA?

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Língua Portuguesa III
Prof. Antônio Carlos Xavier
Flávia Bruna Ribeiro da Silva Braga

21.05.09

QUAL O PAPEL DA MÍDIA?

A mídia, enquanto participante do convívio social, é parte de um complexo sistema de comunicação. Está entre a política e os eleitores. Entre os famosos e os anônimos. Entre o desconhecido e o super-exposto. Parece ser, à primeira vista, o ouvido de uns e a boca de outros, formando o organismo que chamamos de sociedade.
Um olhar mais atento sobre a esfera jornalística parece desmentir esses conceitos. Até que ponto o jornalismo consegue estar entre dois meios sem misturar-se? Ou até mesmo, como saber se a própria mídia não protagoniza uma dessas dicotomias? Não é tão difícil perceber que a imparcialidade no jornalismo é uma utopia fracassada. A simples escolha de verbos evidenciará o ponto de vista de um meio de comunicação. Se o mito da verdade absoluta caiu, qual deve ser o papel da mídia?
O jornalismo, enquanto exercício da intelectualidade, trabalha para pensar os problemas cotidianos da humanidade. Não é determinante, entretanto, a onipresença do dever social no jornalista. O pluralismo em prática na Era hodierna abarca possibilidades infinitas para a mídia. Entreter, informar, argumentar, pensar, escutar, falar, conviver, protagonizar: são alguns (e até mesmo poucos) dos verbos que sintetizam a função midiática.
O que é preciso pensar é: é necessária, leia-se essencial, a existência da mídia? É possível existir uma sociedade onde os fatos ocorridos sejam passados verbalmente de um indivíduo a outro, numa cadeia longa – e precisamente – questionável? Como garantir o mínimo de veracidade na transmissão das lembranças? É aí que o jornalismo se instala. Apesar sabermos que a verdade de algo ocorrido possa variar de acordo com as impressões e ideologias que permeiam o jornalista, a existência da mídia se faz imprescindível a partir do momento que ela não apenas interpreta os fatos de um modo crítico (julgamento de valores, de crenças, de culturas, de problemas...) como também põe em evidencia questões que, caso contrário, dificilmente seriam pensadas.
A mídia é um instrumento de mudança histórica, participante das decisões que trilham o rumo da vida humana. O jornalismo é uma credencial para se viver os vários aspectos da sociedade. É a partir dela que o ser humano se ler, se vê e se interpreta. É indubitável a presença da mídia para o pensar, para o agir e para o entreter. A questão é: como sabermos até que ponto vai o jornalismo compromissado antes da vaidade?

RESENHA: OS VERBOS INTRODUTORES DE OPINIÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Língua Portuguesa III
Prof. Antônio Carlos Xavier
Flávia Bruna Ribeiro da Silva Braga

19.05.09

MARCUSHI, Luiz Antonio. A AÇÃO DOS VERBOS INTRODUTORES DE OPINIÃO. In:______. Fenômenos da Linguagem : Reflexões semânticas e discursivas. Rio de Janeiro : Lucerna, 2007. Cap. 8. P. 146-168.

RESUMO:
O mito do jornalismo imparcial cai ao analisarmos os efeitos das palavras usadas pela mídia. As manchetes publicadas pelos jornais, a intensidade das palavras, a organização espacial do enunciado, muitas vezes explicita a interpretação de cada veículo. É através desse pensamento que o autor debruça-se sobre o estudo dos termos usados nas matérias jornalísticas. Ele afirma que existem quatro formas de declarar uma opinião: mediante um verbo, uma nominação, pelas construções adverbiais e inserções aspeadas de um texto. Nessas formas, podemos encontrar uma interpretação explícita, implícita e uma seleção do que é informado. Nos discursos parafraseados, o autor considera dois tipos: Os discursos do Poder - subdivididos em oficial, para-oficial e da oposição – e os discursos Populares, produzidos por anônimos que participam da ação da matéria. Nesses discursos, os verbos introdutores de opinião têm diferentes funções, abarcadas por Marcushi como indicadores de posições oficiais e afirmações positivas até o caráter ilocutivo do discurso referido. Após comprovar a sua teoria, o autor sugere um maior estudo do assunto pois “as palavras são instrumentos de ação e não apenas de comunicação”.

Palavras-chave: Verbos; Opinião; Discursos.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Resumo de Aprendizagem - AULAS [07/05 e 12/05]

Exposição dos capítulos sorteados do livro A MISÉRIA DO JORNALISMO BRASILEIRO, individualmente, com pequena apresentação de suas opiniões. Houve debate sobre a condição do jornalismo no Brasil, suas dificuldades e superações.

(RESENHA) A MISÉRIA DO JORNALISMO BRASILEIRO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Língua Portuguesa III
Prof. Antônio Carlos Xavier
Flávia Bruna Ribeiro da Silva Braga

05.05.09

SILVA, Juremir Machado da. A miséria do jornalismo brasileiro: as (in)certezas da mídia. 2.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. 155p.

RESENHA: ENTRE O APEDREJAMENTO E A LOUVAÇÃO: A ESTRANHEZA.

Folha de São Paulo, Zero Hora, Veríssimo, Chico Buarque. Em outra ocasião a relação entre esses dois veículos da mídia e os dois escritores não faria qualquer sentido. Mas não para o jornalista gaúcho, que se liga ferrenhamente a mídia sulista para desenvolver seus argumentos sobre o jornalismo no Brasil.
O autor não usa de eufemismos para atacar todos os lados da profissão. Os esquerdistas “ilustrados”, os “idiotas tecnológicos”, os bons seguidores das doutrinas midiáticas, a esfera jornalista parece se resumir a um tripé fraco, sem aberturas para a criação, a liberdade e a originalidade.
Convenhamos, o escritor incomoda pela verdade. Apesar de usar de exemplos da própria vida profissional e generalizar o jornalismo de um país inteiro a uma única região (obviamente, aquela em que reside), muitos dos argumentos utilizados por Machado podem (e devem) ser relevados. A serviço do mercado, as reportagens vinculadas aos jornais, revistas e na televisão necessitam agradar quem as recebem. Dominado pelo futebol, o Brasil tem em seu jornalismo muitas vezes um mecanismo de entretenimento, senão futebolístico, ligado as vidas das celebridades, da cultura de massa. No livro, além da crítica ao público, o autor “cutuca” a interferência pelos interesses dos poderosos nas reportagens. O veículo de direita deve servir aos ideais neoliberais latentes do então governo de FHC, o de esquerda deve criticar o sistema e criar ícones que aparentemente fogem as regras, como Chico Buarque, compositor-alvo de Juremir. A obra intriga-nos por mostrar que até mesmo aqueles considerados “revoltados” com toda a sujeira do jornalismo canalha, nada mais são que utópicos seguidores de outra sujeira: a ditadura da ideologia que quer calar os opositores. Quem quer liberdade de expressão e mexer com o sistema ou com os seus “intocáveis” será conduzido indubitavelmente ao ostracismo. Pensamento esse que resume o alerta dado pelo autor.
Apesar do “soco” levado, é preciso lembrar que o jornalismo no Brasil é muito mais complexo que um sistema de mercado ou a subserviência da maioria. Parcial, subjetivo demais, com uma dose de hipocrisia, Machado incomoda em muitas das passagens do livro por ferir o ego de quem lê. A radiografia de uma mídia podre em sua maioria, por ligar-se demais ao rentável e pouquíssimo ao conteúdo (ainda que subjetivo), onde a assinatura vale mais que a informação. A solução? Juremir afirma que a reforma no pensamento é o melhor caminho. Utópico ou visionário? Veremos.

Resumo de Aprendizagem - AULAS [16/04 e 05/05]

Um vídeo foi mostrado como documentário para reflexão do que é mídia e seu papel na sociedade, inclusive com abordagem de conceitos como ética e verdade. Houve debate sobre o assunto. Abordagem dos conceitos de LOGOS, ETHOS E PATHOS. Ethos responde pela personalidade ou carater, movimentos corporais, tom do discurso e marcqas visiveis. O fiador busca construir um carater, corporalidade e esteriótipos. Também houve discusso sobre a incorporação do ethos por um co-enunciador.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Resumo de Aprendizagem [06/04 e 14/04]

Aplicação da primeira avaliação do semestre. Abordagem das leis do discurso (ou máximas conversacionais), analisando os princípios da cooperação, as dimensões da linguagem, as leis do discurso (pertinência, sinceridade, informatividade, exaustividade, modalidade), alem da teoria de preservação das faces positiva e negativas, com a exibição de vídeos-exemplo.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

RESUMO - ILUSÕES PERDIDAS (HONORÉ DE BALZAC)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCOCentro de Artes e Comunicação Social
Departamento de Comunicação Social
Prof. Antônio Carlos Xavier
Discente: Flávia Bruna Ribeiro da Silva Braga
02.03.2009

RESENHA: AMIGOS, AMIGOS. IMPRENSA À PARTE.
BALZAC, Honoré de. A Comédia Humana. Estudo de costumes. Cenas da vida provinciana: Ilusões Perdidas. Tradução de Ivone Castilho Benedetti. Porto Alegre : L&PM, 2007. 628p.

Por muitos considerados o papa do romantismo francês, Honoré de Balzac não deixa a desejar em nada o título que lhe foi apregoado. Diferente de Dante Alighieri em seu ensaio sarcástico sobre a sociedade em A Divina Comédia, Balzac atrela-se aos escondidos e aos detalhes mais sujos da sociedade na qual viveu e extraiu as fontes necessárias para a sua obra prima: Ilusões Perdidas.
Lucien de Rubempré, personagem central da trama, é um poeta ambicioso que se rende aos prazeres parisienses e entra “de cabeça” na esfera jornalística, acreditando ser a profissão uma alavanca para o seu sucesso como escritor. Mas é aí que Balzac se destaca: diferente dos romanceiros típicos de sua época industrial, o autor relata uma trilha sofrida e iludida para o protagonista, sendo, assim, uma história que pretende ser um alerta para aqueles que sonham.
O título de Comédia para o livro de Alighieri tem um significado bom para os seus personagens que terminam no paraíso. Balzac, em sua comédia, distorce o sentido tradicional da palavra, num sarcasmo inteligente à consciência romântica de sua época.
Lucien, no enredo, vive uma onda de “vai-e-vem” entre a hipocrisia da alta sociedade e o sofrimento dos pobres de sua época. É através de uma paixão que o personagem ingressa na sedutora Paris e defronta-se com uma realidade na qual nunca tinha vivido. Impulsionado pelas novidades, o poeta vê-se sozinho e desamparado em sua sobrevivência na capital. Sendo-lhe o único talento a escrita, Lucien torna-se resenhista de livros. Balzac, com sua forma sutil e perspicaz, mostra a partir daí um jovem seduzido pela imprensa. O sucesso vem ao lado da imoralidade de seus artigos.
Não há dúvidas de que a estória de Ilusões Perdidas não terminou no século XIX. O autor, com sua incrível capacidade de relatar a comédia humana – sendo “comédia” aí um leve sinal de sua ironia sagaz – adaptou o enredo às diversas situações e épocas da sociedade. Podemos claramente colocar-nos no lugar de Lucien de Rubempré, viver suas angústias e deparar-nos com a censura e os interesses da mídia, assim como aqueles que não farão parte jornalismo, mas dele usem, têm nesta obra-prima uma cartilha de aprendizagem para a vida e para suas ilusões. Pessimismo ou implicância, a verdade é que a imprensa parece ter seguido fielmente as previsões da mídia como instrumento de interesse de Balzac, que o diga Paulo Coelho.

Resumo de Aprendizagem [AULAS 26/03 e 31/03]

Abordagem de exemplos para a resenha a ser entregue no dia 02/04, com ênfase no meio jornalistico de resenhas literárias. Estruturação de uma resenha com Introdução, desenvolvimento e conclusão e os aspectos necessários no texto. Abordagem das diferentes pespectivas de análise da lingua, entre elas, a dicotômica, a culturalista, a variacionista e a sociointeracionista.

sexta-feira, 27 de março de 2009

RESUMO - ORALIDADE E LETRAMENTO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Língua Portuguesa III
Prof. Antônio Carlos Xavier
Discente: Flávia Bruna Ribeiro da Silva Braga

24.03.09

MARCUSHI, Luiz Antônio. ORALIDADE E LETRAMENTO. In: ______. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo : Cortez, 2001. Capítulo 1. P. 17-43.


RESUMO:
O capítulo conceitua, desmitifica e explicita as diversas formas de se encarar a escrita e a fala, a oralidade e o letramento, de acordo com as visões científicas da linguagem. Sendo a oralidade compreendida como os recursos sonoros usados na comunicação, na qual abarca a fala, e o letramento como a relação dos sujeitos com os recursos gráficos, nos quais inclui a escrita, a evolução histórica mostra-nos diferentes formas de relações entre o escrito e o falado. A perspectiva dicotômica, por exemplo, afirma que ambas as manifestações (oral e escrita) são pólos opostos da linguagem, diferente da visão culturalista que acredita serem as mudanças na sociedade o ponto crucial para a diferenciação das práticas. Já a perspectiva variacionista se aproxima mais do conceito defendido pelo autor, a sociointeracionista, acreditando aquela que são as variações e as regularidades das formas lingüísticas distintas que marcam as características da fala e da escrita, enquanto esta última baseia-se nas condições sociais, nos processos de formação de sentidos, nos fatos culturais, nos gêneros textuais, nos fenômenos cognitivos e no seu uso para a sociedade. Para o autor, portanto, o conceito de oralidade e escrita não podem ser resumidos a opostos, pois que são partes inerentes do mesmo sistema da língua.

Palavras-chave: Fala. Escrita. Oralidade. Letramento.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Resumo de Aprendizagem [ AULAS 19/03 e 25/03]

Aprendemos o conceito de dialogismo, sendo o EU e o Tu fundamentais para a comunicação, sendo o EU o locutor (podutor do enunciado) e o TU o interlocutor respondente, que pode concordar, discordar ou até mesmo complementar o enunciado. Também foi abarcado o conceito de enunciado e dos recursos para a explicitação do dialogismo, sendo as perguntas (reais ou retóricas), os marcadores conversionais e as antecipações das réplicas do interlocutor conceitos fundamentais para a explicitação. Foi também desenvolvido uma leitura correlata onde foi pedido exemplos de dialogismo na comunicação.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Resumo de Aprendizagem [AULAS 12/03 e 17/03]

Durante essas duas aulas, aprendemos os conceitos de retórica, eloqüência e a aplicação cotidiana que pode ser dada a esta arte. Foram desenvolvidas perguntas e respostas para o debate em sala sobre o assunto, buscando sempre uma forma de incorporar a teoria retórica à prática cidadã. Também foi abordado o conceito de interação a partir de análise de capítulo do livro A LINGUAGEM DO RÁDIO, sendo a interação um evento de seqüência de falas, dependendo da categoria dos interactantes, da situação social, do grau de convencionalização, do objetivo e das convenções sociais. Posteriormente foi abordado o conceito de conversação, sendo esta uma habilidade necessária a prática do jornalismo.

terça-feira, 10 de março de 2009

Resumo de Aprendizagem [ AULAS 05/03 e 10/03 ]

Aprendizagem dos suportes para a compreensão do contexto, tais como conhecimentos (lingüísticos, prévios, culturais), raciocínio, memória e imaginação, assim como também as suas ramificações (lingüística, físico, social, político, econômico, histórico e cultural). Também houve aprendizagem do conceito de enunciação, enunciado, com o desenvolvimento de questões referentes ao assunto em sala e sua posterior discussão. Foi aprensentado, a posteriori, o desenvolvimento primeiro da retórica, seus pensadores, e sua necessidade na hodiernidade.

sexta-feira, 6 de março de 2009

RESUMO - O PODER DA RETÓRICA. In: SOCIOLOGIA DA COMUNICAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Disciplina : Língua portuguesa III
Docente: Antônio Carlos Xavier
Discente: Flávia Bruna Ribeiro da Silva Braga

10.03.2009

BRETON, Philippe. PROULX, Serge. O PODER DA RETÓRICA. In: ______. L’explosion de la communication. Sociologia da Comunicação. São Paulo: Edições Loyola©, 2002. Capítulo nº 2, P. 27-38.
RESUMO:
A priori, do capítulo retiramos a idéia de que são os gregos os primeiros a desenvolver os fundamentos da retórica. Entretanto, é na Roma antiga que a eloqüência ganha importância para o âmbito jurídico e político ainda como forma de introduzir o cidadão à defesa judicial e ao convívio nas mais diversas ocasiões sociais. A retórica ganha firmamento na Sicília como forma de persuasão, mas é nos sofistas que há o primeiro cisma, na qual a retórica é um serviço para todos os poderes. Em contrapartida, Sócrates e Platão desenvolvem a idéia da eloqüência com finalidade a busca da verdade. Discípulo de Platão, Aristóteles dá uma reformulada na concepção de retórica como uma arte para um contexto. Tendo uma ligação concomitante à Atenas, Roma torna-se o berço da retórica, pois é ali que se desenvolvem seus usos amplos. Além da intenção de regularizar as guerras e seus domínios, Roma usa da eloqüência para submeter seus cidadãos a uma solidariedade através da comunicação, sendo esta prática a máxima da convivência no Império. A produção de livros, por exemplo, visava, primeiramente, a uma exposição oral pública. A retórica, então, passou a ser um instrumento do cotidiano, visando as relações humanas e a consolidação do direito e da política.


Palavras-chave: Retórica. Eloqüência. Comunicação.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Resumo de Aprendizagem [ AULAS 28/02 e 03/03 ]

Aprendizagem dos conceitos de linguagem, língua, sujeito, texto e sentido em suas diversas concepções. Desenvolvimento dos conceitos de sujeito, psicológico (racional), assujeitado (“marionete”) e psicossocial com o desenvolvimento de uma atividade escrita para o debate e exemplificações. Apresentação dos fatores de influência sobre a lingüística, diacrônica (na perspectiva histórica) e sincrônica (na abordagem da classe social, regional, faixas etárias, gênero e etc...).

sábado, 28 de fevereiro de 2009

DESVENDANDO OS SEGREDOS DO TEXTO - CAP. 1 "CONCEPÇÕES DE LÍNGUA, SUJEITO, TEXTO E SENTIDO" - RESUMO

Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Artes e Comunicação
Departamento de Comunicação Social

Disciplina: Língua Portuguesa III
Docente: Antônio Carlos Xavier
Discente: Flávia Bruna Ribeiro da Silva Braga

03/03/09

Koch, Ingedore Grunfel Villaça. CONCEPÇÕES DE LÍNGUA, SUJEITO, TEXTO E SENTIDO. In: Koch, Ingedore Grunfel Villaça. Desvendando os segredos do texto. São Paulo : Cortez, 2002. P.13-20.

Resumo:
A leitura do capítulo aborda os diversos conceitos que existem sobre o estudo inicial da linguagem. Tendo como concepção de sujeito aquele que tem inteira consciência sobre a mensagem transmitida, a ideologia Liberal de John Locke afirma que o texto é considerado o produto do pensamento do emissor, portanto, com um receptor passivo. Já no “assujeitamento” o sujeito não tem consciência da mensagem, apenas propaga a idéia de outrem ou de uma ideologia, sendo o texto um código para um receptor passivo. Unindo os dois pensamentos, a dialógica defende a idéia de um sujeito que dinamiza com o meio social, sendo o texto o lugar de interação do código e sentido para um receptor que participa da linguagem. As três concepções buscam, entretanto, o mesmo fim: o sentido. Sendo essa a indagação primordial da linguagem, Dascal abordou os principais estudos do sentido: criptólogo, hermenêutico, pragmático, superpragmático e o modelo de estruturas profundas causais que, abordando cada uma de maneiras diferentes, buscam a origem do sentido. A leitura, com a concepção de texto como um evento de interações sociais, individuais e lingüísticos, iniciou o estudo da linguagem e dos princípios básicos para a elaboração textual.

Palavras-chave: Sujeito. Texto. Sentido.