sexta-feira, 6 de março de 2009

RESUMO - O PODER DA RETÓRICA. In: SOCIOLOGIA DA COMUNICAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Disciplina : Língua portuguesa III
Docente: Antônio Carlos Xavier
Discente: Flávia Bruna Ribeiro da Silva Braga

10.03.2009

BRETON, Philippe. PROULX, Serge. O PODER DA RETÓRICA. In: ______. L’explosion de la communication. Sociologia da Comunicação. São Paulo: Edições Loyola©, 2002. Capítulo nº 2, P. 27-38.
RESUMO:
A priori, do capítulo retiramos a idéia de que são os gregos os primeiros a desenvolver os fundamentos da retórica. Entretanto, é na Roma antiga que a eloqüência ganha importância para o âmbito jurídico e político ainda como forma de introduzir o cidadão à defesa judicial e ao convívio nas mais diversas ocasiões sociais. A retórica ganha firmamento na Sicília como forma de persuasão, mas é nos sofistas que há o primeiro cisma, na qual a retórica é um serviço para todos os poderes. Em contrapartida, Sócrates e Platão desenvolvem a idéia da eloqüência com finalidade a busca da verdade. Discípulo de Platão, Aristóteles dá uma reformulada na concepção de retórica como uma arte para um contexto. Tendo uma ligação concomitante à Atenas, Roma torna-se o berço da retórica, pois é ali que se desenvolvem seus usos amplos. Além da intenção de regularizar as guerras e seus domínios, Roma usa da eloqüência para submeter seus cidadãos a uma solidariedade através da comunicação, sendo esta prática a máxima da convivência no Império. A produção de livros, por exemplo, visava, primeiramente, a uma exposição oral pública. A retórica, então, passou a ser um instrumento do cotidiano, visando as relações humanas e a consolidação do direito e da política.


Palavras-chave: Retórica. Eloqüência. Comunicação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário